20 de setembro de 2012

Nós valorizamos relevância cultural na adoração

     Todos nós vivemos em um tempo e lugar na história. Em nossa comunidade, nós incorporamos sons e as texturas musicais dos dias de hoje. Fazemos isso a fim de sermos fiéis a quem somos em Deus e também à comunidade que estamos tentando influenciar para Deus.

     Por esta razão nossa música não tem um som ultrapassado, mas é coerente com os estilos musicais que os ouvintes, e também adoradores de hoje, gostam de ouvir.

     Considerando o valor da relevância cultural na liderança de adoração, nós vamos nos deparar com uma tensão. Por um lado, como comunidade de adoração, nós não queremos inventar nosso som, criando uma música com a qual não estamos confortáveis simplesmente para ficar "por dentro" da cultura popular. Por outro lado, queremos evitar o "igrejismo" ou o estilo musical "sub-cultura cristã" que é totalmente desconectado da experiência diária que as pessoas têm nas ruas.

     Qual é a resposta? Nós procuramos expressões de adoração que reflitam a demografia de nossa comunidade local - tanto de dentro como de fora da igreja. Nós escolhemos adorar com a música da cultura de hoje, mas buscamos integrá-la com a música familiar da igreja histórica - hinos tradicionais, por exemplo. O som que resulta desta busca é normalmente muito coerente com a cultura musical atual, ou seja, soa parecido com aquilo que as pessoas ouvem no rádio em seu dia-a-dia, porém, com as letras focalizadas em Deus.

     À medida que fazemos isto, nós nos tornamos mais informais em nossa forma de adorar, deixando de lado toda manipulação. Procuramos também nos vestir para ir à igreja da mesma forma como nos vestimos no dia a dia, quebrando assim as barreiras que as pessoas construíram entre a vida da igreja e a vida cotidiana. Esforçamo-nos para que nossa linguagem na igreja seja tão acessível quanto nossa linguagem na rua - assim como os escritores do Novo Testamento fizeram. Agindo desse modo, nossos cultos e períodos de louvor são tipicamente liderados de forma gentil, pastoral e não como um show.

     Nós não estamos tentando estimular ninguém; nós estamos apenas criando um lugar acessível de adoração para as pessoas, liderando com o som da música e estilo das letras que eles gostam e as quais lhe são familiares.

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